Uma instituição complementa a missão da outra. Uma parceria necessária, que precisa estabelecer um diálogo harmonioso. Em tempos de pandemia, a importância dessa relação, se intensifica e sua eficácia fica cada vez mais evidente.
A família tem papel fundamental no processo educativo das crianças e adolescentes, papel conferido inclusive pelo Artigo 205 da Constituição Federal, que diz “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade”.
A participação dos pais e responsáveis é essencial para o desenvolvimento de competências socioemocionais, aprendizado de valores sociais e para a motivação na realização das atividades.
No atual cenário de pandemia e devido à necessidade do isolamento social, o processo educacional torna-se mais dependente da presença dos familiares. Por estarmos vivendo um ano atípico, a importância de consolidar essa relação é ainda maior. O papel da família é visto como essencial para manter o vínculo com as escolas e evitar assim, retrocessos no desenvolvimento das crianças e dos adolescentes.
Para a educação infantil e para os anos iniciais do ensino fundamental, pais e responsáveis, têm papel de “mediadores”. Recebem as orientações dos professores para auxiliar os filhos (o próprio CNE reforça essa informação).
Já nos anos finais e ensino médio, o aluno devem exercer sua autonomia nas atividades escolares. Nesse caso, o papel dos pais e responsáveis, é contribuir na organização da rotina e na motivação com relação às atividades pedagógicas.
Apesar dos impasses, a escola busca meios para fortalecer cada vez mais os vínculos com as famílias. Um dos maiores desafios é conscientizá-los da importância dessa relação e promover a manutenção deste elo.